domingo, 1 de maio de 2016

Unioeste dará continuidade ao seu projeto de produção de Materiais  Educativos para ambientes idiossincráticos e, apesar de todas as dificuldades está realizando estudos por meio de projetos como PIBIC, teses e dissertações de mestrado, objetivando ancorar teoricamente o tema da Produção de Objetos Digitais para a Aprendência, assim prepara-se para produzir material didáticos para estudantes em contexto de encarceramento ou reclusão, e para aldeias indígenas.


É sempre lamentável que projetos que visam preservar a cultura e a diversidade étnica e cultural   de nosso povo, tenha impedimentos das mais variadas naturezas: falta de estímulo e falta de verbas.
Parece-me oportuno diante dos sucessivos quadros de repetição dos mesmos impedimentos e de tantos outros sublineares que se engendram em surdina e que os menos avisados, muitas vezes apoiam, uma reflexão que nos oferece Bertolt  BRECHT, 

Se os tubarões fossem homens
Se os tubarões fossem homens, eles seriam mais gentis com os peixes pequenos?
Certamente, se os tubarões fossem homens, fariam construir resistentes gaiolas no mar para os peixes pequenos, com todo o tipo de alimento, tanto animal como vegetal. Cuidariam para que as gaiolas tivessem sempre água fresca e adotariam todas as providências sanitárias.
Naturalmente haveria também escolas nas gaiolas. Nas aulas, os peixinhos aprenderiam como nadar para a goela dos tubarões. Eles aprenderiam, por exemplo, a usar a geografia para localizar os grandes tubarões deitados preguiçosamente por aí. A aula principal seria, naturalmente, a formação moral dos peixinhos. A eles seria ensinado que o ato mais grandioso e mais sublime é o sacrifício alegre de um peixinho e que todos deveriam acreditar nos tubarões, sobretudo quando estes dissessem que cuidavam de sua felicidade futura. Os peixinhos saberiam que este futuro só estaria garantido se aprendessem a obediência.
Cada peixinho que na guerra matasse alguns peixinhos inimigos seria condecorado com uma pequena Ordem das Algas e receberia o título de herói.
BRECHT, B. Histórias do Sr. Keuner. São Paulo: Ed. 34, 2006 (adaptado

UNIOESTE TERÁ PROJETO VOLTADO AOS IDIOMAS INDIGENAS

No último dia 27 de março a Unioeste recebeu o numero do protocolo d seu credenciamento para a EAD. Com isto retoma-se os trabalhos voltado a capacitação docente para a modalidade de ensino- aprendizagem mediada, retomam-se os trabalhos destinados a produção de material para as escolas Indígenas e para os cursos que objetivam  a atender os sentenciados. Esperamos a colaboração de nossas parceiras, UFGD, UFSC, UNA.

sexta-feira, 25 de abril de 2014

UM PAIS COMO O NOSSO



O sonho continua

Sonho e procurarei viabilizar uma forma de fazer com que os povos indígenas tenham em suas aulas a oportunidade de aprender a língua portuguesa, sim, mas principalmente de resgatar sua língua tribal e reaprender que este é o maior legado que deixam aos seus descendentes.
Sonho com o dia que os descendentes de indígenas possam dizer:
"Eu não escrevo em português. Escrevo eu mesmo"(Fernando Pessoa)


segunda-feira, 8 de abril de 2013

UNIOESTE RECEBE CREDENCIAMENTO EM EAD

Com o recebimento do credenciamento em EAD, neste último dia 27 de março de 2013, retomam-se os trabalhos voltados a efetivação dos cursos de Língua Guarani com a participação das Universidades parceiras da Unioeste: Universidade nacional de Assuncion (UNA), Universidade Fedrela da Grande Dourados (UFGD), Universidade fedral da Amazonia( UFAM) e Universidade Federal de Santa catarina (UFSC).


segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Importante refletir com Otavio ianni (1998), quando se refere ao emprego das tecnologias digitais e do uso do ciberespaço em contextos interacionais:
Alteram-se as sensações e as noções de próximo e distante, lento e rápido, instantâneo e ubíquo, passado e presente, atual e remoto, visível e invisível, singular e universal. Está em curso a gênese de uma nova totalidade histórico-social, abarcando a geografia, a ecologia e a demografia, assim como a economia, a política e a cultura. As religiões universais, tais como o budismo, o taoísmo, o cristianismo e o islamismo, tornam-se universais também como realidades histórico-culturais. O imaginário de indivíduos e coletividades, em todo o mundo, passa a ser influenciado, muitas vezes decisivamente, pela mídia mundial, uma espécie de" príncipe eletrônico", do qual nem Maquiavel nem Gramsci suspeitaram. 

sexta-feira, 25 de maio de 2012

UMA NOVA FORMA DE NOS RELACIONARMOS

Estamos vivendo mais do que nunca um momento de convergências, inteligência coletiva, participação e interação que vão além da interatividade. Já temos um namoro mais firme com a máquina há algum tempo, a interatividade já acontece.
- Nem todos! - dirão alguns.
E eu pergunto: todos, mas, todos tem pão, tem vida digna, tem livros, tem casa, tem bom salário?
??
Responda quem puder e quem tiver a firmeza de dizer que neste mundo, em algum momento, todos tiveram tudo.
Eu falo de vontades, de desejos, de paixões e de necessidades.
E quando me refiro as tecnologias digitais e as várias possibilidades que temos de promover um grande avanço em termos de educação, de pensamento, de conhecimentos, de compartilhamento de ideias e de ações, nao falo de exlusões, mas de somas.
Falo e escrevo porque acredito que tudo isso é possível. Acredito que podemos dar voz a quem nunca teve a oportunidade expressar seus anseios e sua cultura, acredito que a escola pode por-se mais transparente em sua ações, acredito que podemos discutir novas metodologias para a educação, sim,e agredito em uma formação cidadã mais democrática, através da internet, da tecnologia digital.
Isso fará com que  realizemos mudança, através de nossos relacionamentos e intercâmbio de informações  e conhecimentos. Acredito que operacionalizaremos formas diferentes de sensoriar o mundo e os seres humanos que trarão implicações  na forma como aprendemos, trabalhamos e como participamos do processo político, conectando-nos com pessoas de todo o mundo. Especificamente, neste projeto, que se volta a dar voz as linguas dos indígenas de nosso país e fora dele. Temos singularidades a mostrar e conhecer, mas somos todos seres planetários e é para esse espírito que nossas ações devem voltar-se.

ESTE BLOG E OS DEMAIS PARTICIPARAM DO CONTEXTO DO II CONGRESSO DE MATERIAIS DIDÁTICOS

No contexto do II CONGRESSO DE MATERIAL DIDÁTICO PARA A REGIÃO METROPOLITANA DE MANAUS, este blog teve sua divulgação, juntamente com os demais como tema complementar da Palestra A nova relação com o Saber: A aprendência com tecnologias educacionais proferida pela profa. Dra. Beatriz Helena Dal Molin que tratou do tema referindo-se a necessidade de desenvolver uma visão rizomática de Educação no cotidiano das salas de aula, tendo a tecnologia como uma das possibilidades des de realizar a transdiciplinaridade a transversalidade, ou seja, usando esta poderosa via para dar voz,transparência e democratizar conhecimentos através do uso de plataformas de ensino digital, blogs, recursos educacionais digitais e   um novo modo de ensinar e aprender.

sexta-feira, 18 de maio de 2012

NOSSA LÍNGUA FLECHA BOA DE DISPERSÃO E PERMANÊNCIA

Dentro de uma visão da Cultura de Convergência na qual  as forças combinadas  da tecnologia e da natureza humana acabarão por impor a pluralidade, com muito mais vigor do que quaisquer leis que qualquer Congresso possa enviar.  (JENKINS, 2012,p. 32). Estamos trabalhando em parceria com o grupo de pesquisa LIET, capitaneado pela profa. Dra.  Maria Ceres Pereira e seus orientandos do mestrado da Universidade Federal da Grande Dourados/ UFGD, com a Secretaria municipal de Dourados e o Núcleo de EAD da UFGD, com o Núcleo de Concepção e Produção de Recursos Impressos e Digitais da Unioeste/ NUNPREADUNI, coordenado pela Profa. Doutora Beatriz Helena Dal Molin / UNIOESTE, com professores indígenas bilíngues da Escolas de Dourados com o objetivo  de elaborar materiais didáticos impressos e digitais  com o seguinte sentido: professores indigenas fazendo materias para escolas indígenas; tecnologias várias convergindo para o resgate da língua dos Guaranis e Terenas de Dourados no sentido de tais ferramentas, em um primeiro momento a criação de blogs desencadeie o tema: Nossas Línguas Indígenas/ Guarani e Terena - Flecha boa de dispersão e  permanência.
Outros temas e metodologias serão tratadas durante os Encontros e Estudos com os indígenas destas duas nações e nossas Universidades, que somam 5, pois a UFSC de Santa Catarina e o Universidade Nacional de Assuncion/ UNA, a Universidade Federal do Amazonas/ UFAM, também serão parceiras do NUPREADUNI,  após os convenios serem efetivados ( tramitam nas instâncias de pertinência).
Comente. Participe. Opine.
Imagem, de um banco free.

quinta-feira, 17 de maio de 2012

CULTURA DA CONVERGÊNCIA

A cultura da Convergência, segundo Henry Jenkins ( 2012, p.29), seria o campo onde as velhas  e as novas mídias colidem, onde mídia corporativa e mídia alternativa se cruzam, onde o poder do produtor de mídia e o poder do consumidor interagem de maneiras imprevisíveis. Convergência, seria o  fluxo de conteúdos através das multiplas plataformas de mídias, à cooperação entre múltiplos mercados midiáticos e ao comportamento migratório dos públicos dos meiso de comunicação que vão a qualquer parte em busca das experiências de entretenimento que desejam. O emergente paradigma da convergência presume que novas e antigas mídias irão interagir de forma cada vez mais complexas.




Falar, ler, escrever formas e técnicas tão antigas são  retomadas neste processo de convergência. A língua guarani, a língua terena dos indígenas pode, deve e vai sair de seu estado de pura oralidade para conquistar espaço no mundo das palavras grafadas, impressas, postadas de modo a ganhar um novo sentido para seus falantes e para todas as comunidades que desejam fazer uso das mídias para ver revigorado seu idioma, e como ele os seus costumes e cultura.

quarta-feira, 9 de maio de 2012

VAMOS NAVEGAR PELO CIBERESPAÇO?

Nome: Indios de Dourados
Fonte: Professora Nelsi
Blogs dos professores PDE, orientandos da professor Beatriz Helena Dal Molin/ Unioeste apresentados para visita aos professores cursistas indígenas bilíngues de Dourados Mato Grosso do Sul.

segunda-feira, 7 de maio de 2012

RECOMENDAÇÕES

Fonte: Profa. Nelsi
Nome Aldeia em tempo de comemorações.


Para o blogueiros Ava Guarani e Terena
Caros professores bilíngues, falantes do Guarani Kaiowá, Ñandeva e Terena. Espero que eu tenha conseguido mostrar a vocês que, através do emprego da tecnologia as escolas de suas aldeias e, portanto, seus estudantes indígenas falantes das línguas citadas, possam encontrar um caminho para YWY PYAU, nesta nova forma de empregar tecnologia para fazer com que seus idiomas ( grande riqueza que possuem), seja retomado, valorizado e mostrado a todos os falantes jovens das aldeias.
Espero que este trabalho inicial não seja posto de lado, mas que vocês usem os dispositivos tecnológicos para um novo passo, que à moda de seus antigos “Karais”, sejam vocês os precursores de um novo tempo para as aldeias em termos de resgate de suas línguas, ( muito belas, diga-se logo) para que o Ñe’é de cada qual ganhe maior sentido entre todos. Estou acompanhando as postagens dos blogs.
Relembro os passos para poder fazer as postagens:
1. Entrar no g-mail criado para o blog;
2. Entrar no endereço do seu blog;
3. Abrir novas postagens e lá colocar as produções de seus estudantes ou de membros da comunidade indígena cada qual em sua língua. O professor ou o estudante podem fazer a tradução escrevendo em português, quando for o caso.
4. Não se esquecer de fazer ao menos duas postagens ou três por dias;
5. Divulgar o Blog;
6. Explicar aos seus estudantes a finalidade dele;
7. Sempre citar e descrever o uso das imagens, nos dois idiomas.
8. Inovar.
Foi mais ou menos o que combinamos em nosso primeiro encontro que brevemente será retomado.

Obrigada, contamos com vocês!
Profa: Dra.Maria Ceres Pereira UFDG
Dra. Beatriz Helena Dal Molin/ Unioeste
Mestrando: Luis Benedetti/ UFGD.

sexta-feira, 4 de maio de 2012

O PROJETO


Estudo, concepção e produção de recursos educacionais impressos e digitais - Unioeste e instituições parceiras

Objetiva abrir espaço para pesquisadores, professores de diferentes áreas do conhecimento e professores que trabalham em situação de aldeamento das regiões oeste e sudoeste do Paraná, Mato Grosso do Sul, especificamente, o município de Dourados, no sentido de produzir material didático impresso e digital para as escolas indígenas falantes do guarani, kaigange, kawoa e outras línguas indígenas. A presente proposta tem em vista o entendimento de que se faz urgente e necessário suprir a carência de recursos educacionais digitais e impressos para as mais diversas áreas do conhecimento, com ênfase na concepção e produção de recursos para as escolas de Educação Básica, Ensino Superior e Educação Escolar Indígena. Ocupa-se, ainda, o presente projeto de aprimorar os conhecimentos epistemológicos dos pesquisadores envolvidos, no sentido de gerenciarem, harmoniosamente, as questões didático-pedagógicas, com as questões de emprego das tecnologias, em termos da concepção, elaboração e validação dos recursos educativos digitais e impressos de acordo com as diretrizes curriculares e projetos políticos pedagógicos de cada área enfocada. Estabelece como meta além de produzir matérias didáticos impressos e digitais, manter um repositório de tais recursos com vistas a oferecer material de qualidade ao ensino em seus diferentes graus e especificidades. A pesquisa aqui proposta viabiliza-se metodologicamente por meio de encontro de estudos, oferta de cursos com foco na concepção e produção dos objetos. Visa, sobretudo, o contínuo aprimoramento do grupo de envolvidos, promovendo intercâmbio de conhecimentos e tecnologias entre as instituições parceiras, no sentido de gerenciarem harmoniosamente questões didático-pedagógicas, com questões de emprego das tecnologias, em termos da concepção, elaboração e validação dos recursos educativos digitais e impressos de acordo com as diretrizes curriculares e projetos políticos pedagógicos de cada área enfocada. Este projeto vincula-se ao núcleo NUPROEDUNI, que tem como proposta manter um repositório de materiais digitais por meio da plataforma Moodle, para as postagens em modo upload e download, postagens dos materiais para revisão e reencaminhamento dos materiais, discussões teóricas e encontros virtuais para esclarecimentos de dúvidas entre os pesquisadores envolvidos.